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HAMILTON DE HOLANDA NO MIS - RJ

Na próxima segunda-feira (16/08), Hamilton de Holanda dará seu Depoimento para a Posteridade no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Considerado um dos maiores bandolinistas de todos os tempos, o versátil instrumentista e compositor vai falar de suas raízes pernambucanas, da família musical, da trajetória de vida e profissional.

 

A história de sucesso de Hamilton de Holanda começou precocemente aos 6 anos de idade, o virtuosismo no bandolim foi reconhecido nas primeiras apresentações em Brasília, e se consolidou no decorrer da carreira no Brasil e no exterior. Premiado diversas vezes, incluindo o Grammy Latino em 2016, o músico é popular no mundo inteiro e ganhou nos Estados Unidos o apelido de “Jimi Hendrix do bandolim”, pela técnica apurada com o instrumento.

 

Para o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro, “Hamilton de Holanda vai integrar a galeria de grandes nomes da música brasileira que deixaram seus depoimentos registrados, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Raphael Rabello, Abel Ferreira, Altamiro Carrilho, Waldir Azevedo, e muitos outros. Para nós é motivo de orgulho pelo que ele representa para a cultura do nosso país, e porque o Depoimento para a Posteridade é, desde 1966, a nossa prata da casa”.

 

Devido a pandemia da Covid-19, para evitar aglomeração e respeitar a integridade de todos, a série Depoimentos para a Posteridade no formato on-line será gravada dia 16 de agosto de 2021(segunda-feira), sem a presença do público, com o depoente Hamilton de Holanda no Museu da Imagem e do Som , sede da Lapa, e a participação dos convidados, Rogério Caetano  ( Músico, violonista, arranjador, produtor musical e compositor), e Marcelo Caldi (Compositor, sanfoneiro, pianista, arranjador, orquestrador e cantor), remotamente de seus computadores.

 Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, de figuras notáveis, como Pixinguinha, Dorival Caymmi, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Fernanda Montenegro, Barbosa Lima Sobrinho, Zuenir Ventura, Ruy Castro, Carlos Heitor Cony, Chico Buarque, Paulinho da Viola, João Bosco, Ivan Lins, entre outros. Vale lembrar que a gravação fica à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 48 horas depois do término da entrevista.